Cidade da Cultura da Galiza, exterior ao anoitecer
Cidade criativa
A capital da Galiza não se entende sem a sua história cultural. Tem grandes infraestruturas, tais como a Cidade da Cultura, e uma prestigiada universidade com mais de cinco séculos de história, mas também iniciativas, modestas embora muito dinâmicas, nos bairros durante todo o ano. A cultura é a sua razão de ser.
Santiago de Compostela foi declarada em 1985 pela UNESCO Património Cultural da Humanidade, “por ser um extraordinário conjunto de monumentos agrupados à volta do túmulo de Santiago o Maior, e destino de todos os trajetos da maior peregrinação da Cristandade entre os séculos XI e XVIII, Santiago de Compostela é sem dúvida alguma um dos mais indiscutíveis bens patrimoniais da Humanidade. (...) uma cidade ideal que transborda simultaneamente História e intemporalidade (...)”.
Em 1987, o Conselho da Europa concedeu ao Caminho de Santiago a distinção de Primeiro Itinerário Cultural Europeu. Treze anos depois, em 2000, a cidade era nomeada Capital Europeia da Cultura, em reconhecimento ao seu dinamismo cultural e ao seu trabalho de difusão cultural ao longo da história.
Desta forma, Santiago não se entenderia sem este profundo e permanente significado cultural. Além disso, a cidade é a capital da Comunidade Autónoma da Galiza, acolhendo por isso as sedes institucionais do Governo Regional da Galiza e do Parlamento galego. Uma vitalidade administrativa que se acrescenta à própria força criativa e docente.
Uma universidade com cinco séculos de história
Fundada em 1495, a Universidade de Santiago é um dos centros docentes mais antigos da Europa. Tem cerca de 23 000 alunos matriculados. O Colégio de Fonseca ou o Paraninfo são dois dos seus tesouros patrimoniais.
A Universidade de Santiago é, com os seus mais de cinco séculos de história, um dos centros docentes mais antigos da Europa e uma verdadeira referência académica. Boa parte do seu património histórico é visitável, começando pelo Colégio de Fonseca, a atual Faculdade de Geografia e História – com o seu nobre Paraninfo – ou a igreja da Universidade.
Com os seus cerca de 23 000 alunos matriculados (incluindo o Campus de Lugo) e uma oferta académica de mais de 60 títulos oficiais, a Universidade de Santiago faz parte inseparável da pele de Compostela.
Um programa cultural para todos e durante todo o ano
Das grandes infraestruturas culturais a uma vasta rede de pequenos espaços de iniciativa privada com programação ativa durante todo o ano. E festivais internacionais de cinema, música ou arte.

Além disso, a capital galega concentra um bom número de grandes infraestruturas culturais. Desde recintos históricos como o Teatro Principal (1841) ou o Salão Teatro (1920), ao próprio Museu do Pobo Galego (fundado em 1976), ou aos mais recentes Centro Galego de Arte Contemporânea, Auditório da Galiza e Palácio de Congresos e Exposicións. Temos também importantes infraestruturas criadas neste século XXI tais como a Cidade da Cultura da Galiza, uma espetacular construção no alto do monte Gaiás, com programação estável e contínua, o Museu das Peregrinacións e de Santiago e a Casa do Cabido (abertos em 2012 na Praza das Praterías).